sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Opinião "Carry On" de Rainbow Rowell

Autor(a): Rainbow Rowell
Editora: St. Martin's Griffin
Publicado em Outubro de 2015
Páginas: 522
Idioma: Inglês


Sinopse (Goodreads): Simon Snow is the worst chosen one who’s ever been chosen. 

That’s what his roommate, Baz, says. And Baz might be evil and a vampire and a complete git, but he’s probably right. 
Half the time, Simon can’t even make his wand work, and the other half, he sets something on fire. 

His mentor’s avoiding him, his girlfriend broke up with him, and there’s a magic-eating monster running around wearing Simon’s face. Baz would be having a field day with all this, if he were here—it’s their last year at the Watford School of Magicks, and Simon’s infuriating nemesis didn’t even bother to show up. 

Carry On is a ghost story, a love story, a mystery and a melodrama. It has just as much kissing and talking as you’d expect from a Rainbow Rowell story—but far, far more monsters.


Opinião:
Carry On conta a história de Simon Snow, um miúdo que carrega nos ombros uma profecia que afirma que ele é o maior e mais poderoso mago que alguma vez existiu. Um mago destinado a salvar o mundo do infame e maléfico Humdrum.
O problema é que ele é o pior "Escolhido" de que há memória. Embora o seu poder seja de facto incrível, ele não o consegue controlar e isso é algo que o inquieta.
Snow só quer aproveitar o tempo que lhe resta na escola de magia de Watford, juntamente com a sua melhor amiga Penelope e a sua namorada Agatha, antes que o combate final aconteça. Mas as coisas correm-lhe mal. Os ataques de Humdrum são cada vez maiores, o seu mentor ignora-o e o pior de tudo, o seu maior rival em Watford (e colega de quarto) - Baz - não voltou para a escola no início do ano lectivo, o que o deixa num estado de completa paranóia.

Enquanto Snow não põe a vista em cima de Baz, não descansa. O que me deixou quase doida. Quando Baz decide finalmente aparecer, acredito que o meu alívio foi tão grande ou maior que o de Simon. E é quando o Baz aparece que a história se torna mais interessante.

O que parece uma obsessão por parte do Simon em relação ao Baz transforma-se gradualmente em algo mais saudável, mais passional e romântico... e a forma como a Rainbow Rowell o faz é gloriosa.


O Simon é o que se chama de "beautiful cinnamon roll" demasiado bom para este mundo, demasiado puro. E o Baz... o Baz é genial. É capaz de ser a minha personagem preferida (e a Fiona que é a tia dele). O Baz é um bully e muitas vezes parvo, mas no fundo é boa pessoa (ehh... ou vampiro, não sei, leiam).

Só tive dois problemas com este livro:
1. No início foi difícil concentrar-me na história sem comparar certas personagens e elementos com a história do Harry Potter;
2. O enredo em si foi confuso em algumas situações.

Como devem saber, esta história foi apresentada no livro "Fangirl" da mesma autora, como fanfics escritas pela personagem Cath... Passagens essas que li na diagonal, por não me interessarem ou porque não tinha paciência para ler uma história paralela. Então não tenho a certeza se a história deste livro tem alguma coisa a ver com as fanfics que a Cath escrevia... mas aposto que não tem nada a ver.

Não é dos meus livros preferidos da Rainbow Rowell, soube-me a pouco, mas não me desiludiu.

“I am going to die kissing Simon Snow. Aleister Crowley, I’m living a charmed life.” 
― Rainbow Rowell, Carry On 











Fonte Imagem gif

2 comentários:

  1. Este livro está com um hype enorme, ainda não me decidi se quero lê-lo ou não. As passagens em Fangirl comecei por ler na diagonal até saltá-las completamente! Portanto não sei se algum dia lerei isto.. :(

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    1. Para mim, o livro não sobrevive ao hype... A Rainbow tem coisas melhores. O melhor deste livro é o romance entre o Baz e o Simon. O worldbuilding não foi muito bem conseguido, porque parecia que eu estava a ler o último livro de uma saga, sem ter lido os livros anteriores...

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