segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Opinião - A Menina que Não Sabia Ler


Sinopse: 1891. Nova Inglaterra. Numa mansão distante e decadente, onde nada é o que parece, dois irmãos são deixados à mercê de criados e regras ditadas por um tio negligente. A jovem Florence, de apenas 12 anos, passa os dias a tomar conta do seu irmão mais novo Giles e a deambular pelos corredores, numa rotina entediante e desinteressante. Até que, um dia, a menina encontra na mansão um lugar proibido: uma biblioteca fechada e empoeirada, pela qual se apaixona.Mas naquela casa existem segredos sombrios que não deveriam ser revelados. Porque é que Florence sonha sempre com uma mulher misteriosa que insiste em ameaçar o seu irmão? Que segredo esconde a nova preceptora e porque Florence tem dela um medo sobrenatural? E porque é que o seu tio não permite que ela aprenda a ler? Florence precisa de encontrar muitas respostas – sejam elas inventadas ou não, e soluções nem sempre fáceis para proteger Giles, e o seu amor pelos livros, antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas daquele mundo literário

Opinião 

A Menina que Não Queria Falar foi o primeiro livro que li este ano e revelou-se uma surpresa bastante agradável. Esta é a história de Florence e do seu irmão Giles, dois órfãos que foram acolhidos por um tio que nunca conheceram e que não mostra grande interesse por eles. Os dois vivem na mansão do tio apenas com os empregados, que, pelo que me pareceu, também nunca conheceram o senhor. Nunca foi permitido a Florence receber uma edução, como ao seu irmão, portanto ela aprendeu a ler sozinha e às escondidas e passa os dias escondidas na grande casa imersa nos seus livros. 

Florence é uma menina muito peculiar, é extremamente inteligente, tem uma imaginação bastante fértil e, à noite, tem sonhos bastante estranhos. Ela tem um amor enorme pelo irmão, e reclama que tudo o que ela faz é para que não a separem do irmão, logo sofreu um pouco quando ele teve de abandonar a casa para prosseguir os seus estudos num colégio longe de casa. Só que apenas lá ficou um semestre, pois ao contrário da irmã, Giles não possui uma mente muito dotada e era constantemente gozado pelos colegas. Quando Giles não volta para o colégio, o seu tio fica então encarregue de encontrar um tutor para Giles e é aí que a história realmente começa a tornar-se interessante. Essa nova tutora, Taylor, é uma mulher algo misteriosa e Florence antipatiza logo com ela à primeira vista.

Para mim, o que eu mais gostei da história foi a parte da biblioteca, pois Florence aprendeu a ler através dos livros da grande biblioteca da casa. Mas, como o tio não achava que as mulheres deviam ser alfabetizadas, é engraçado ver as suas artimanhas e como ela consegue de facto contornar as regras e refugiar-se nos seus livros e na grande biblioteca que não é utilizada por ninguém.

A história tem imensos elementos sobrenaturais ligados à nova tutora e a Florence mas, no fim, eu já não conseguia perceber o que era realidade e o que era apenas a imaginação da Florence, pois a história é narrada por ela e toda a gente sabe que as crianças têm uma imaginação bastante fértil. Quem sabe se Florence não se via a viver no seu pequeno mundo?

Gostei imenso da história, o fim deixou-me a pensar bastante nos acontecimentos, na Florence e nunca consegui chegar à conclusão que o que se tinha passado era a realidade ou apenas imaginação.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Novidade: O Último Encore

Hoje trago-vos uma novidade da CoolBooks que, para quem não sabe, faz parte da Porto Editora e cujo objectivo é "dar a conhecer novos autores de língua portuguesa, privilegiando, para esse efeito, a leitura digital."
Num mercado onde a publicação de autores estrangeiros é dominante, é sempre uma alegria quando alguém se dedica a descobrir, promover e editar obras de (novos) autores portugueses - esta espécie tão pouco valorizada e que quase ninguém conhece. 

O livro chama-se "O Último Encore" e é a primeira obra publicada (digitalmente) de Paulo Costa. 

Paulo Costa tem 28 anos e é natural de Porto da Espada, uma pequena aldeia no concelho de Marvão. Foi neste concelho que realizou os estudos no Ensino Básico, nomeadamente na Escola Básica e Integrada da Ammaia, na Portagem. É no 5.º ano que começa a escrever com mais assiduidade, estimulado pelas leituras que ia fazendo. Foi em Portalegre que, por incentivo de um amigo, aprendeu a tocar viola baixo na Escola de Música Adagio e, depois, por conta própria.
Jurista de formação, com Mestrado em Ciências Jurídico Forenses, viveu de 2014-2016 na Península de Setúbal, primeiro na muito humana cidade do Barreiro e depois junto de uma das baías mais belas do mundo em Setúbal. Atualmente, reside em Bruxelas, onde trabalha. (retirado da ficha do autor em CoolBooks.pt)

Sinopse

É um revoltado Cliff que chega a uma cidade desconhecida de Portugal, vindo dos EUA com o pai. Ali ele não espera encontrar nada mais do que tédio e aborrecimento. Como poderá prosseguir os seus sonhos de formar uma banda num país tão pequeno? O que ele mal sabe, porém, é que é nesta cidade perdida no mapa que vai encontrar não só a música, como a amizade e o amor, acabando por descobrir uma história que julgava enterrada... 


***

O eBook está disponível a partir de hoje, dia 11 de Fevereiro, na livraria virtual wook e podem ler um excerto da história no site oficial da CoolBooks.

Aproveitem para espreitar outros autores do catálogo da CoolBooks que, como o Paulo Costa, encontraram nesta plataforma uma oportunidade para partilharem o seu trabalho.
Partilhem, porque assim estão a ajudar novos autores de língua portuguesa. Eles agradecem!

Quanto a mim, vou ler a história do Cliff que, pelos vistos, tem muita música rock à mistura e isso, por si só, agrada-me bastante.


Fiquem à espreita, porque iremos partilhar a nossa opinião sobre o livro. ;) 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Um Post que se chamava "Mini Opiniões"...

Finalmente encontrei TEMPO para escrever estas opiniões! Uh-uuuuuhhh!!! Era suposto ser um post pequeno, mas tornou-se gigante, mas não faz mal porque finalmente tive TEMPO para escrevê-lo.


Provavelmente nem se deram conta, mas para quem prometeu partilhar uma opinião num futuro próximo, falhei miseravelmente. Isto soa mal, até mesmo na minha cabeça, mas tenho uma boa razão para este atrasado: A Tese. Esta coisa tem consumido a minha vida de tal forma que chego ao final do dia com o cérebro todo espremido. Tem sido a loucura...a loucura!


Desculpas parvas à parte, resta-me referir que li estes três livros em 2015 e que inicialmente tinha previsto fazer um post pequeno e sucinto, mas tal não aconteceu, por isso preparem-se para ler muito.

A Nossa Canção de Sarah Dessen


Editora: Livros de Seda
Publicado em 2010
Páginas: 380
Idioma: Português


Sinopse: Aos 17 anos, Remy Starr já sabe qual o momento certo para terminar uma relação: imediatamente antes de se envolver a sério. Afinal de contas, o amor não dura para sempre: foi essa a lição que aprendeu com a mãe, uma escritora de best-sellers a caminho do quinto casamento.

Vencedor do prémio de Melhor Livro do Ano da Publishers Weekly e finalista do prémio literário do jornal Los Angeles Times, A Nossa Canção é a história divertidíssima de uma rapariga que não acredita na voz do coração… e do rapaz disposto a provar-lhe que ela existe.




Opinião:

Cada vez que leio a sinopse deste livro, pergunto-me onde é que esta história é "divertidíssima". Tem, como é óbvio, os seus momentos engraçados, mas está longe de ser uma comédia hilariante...
Divagações à parte,  A Nossa Canção foi o primeiro livro que li da Sarah Dessen e o que posso dizer é que, para primeira leitura, não me aqueceu nem me arrefeceu. Foi uma leitura amena por assim dizer, o que não é necessariamente mau. A questão é se voltarei a ler mais alguma coisa da Sarah Dessen no futuro... 

A história gira à volta da Remy Starr, uma miúda que acredita no amor como certos adultos acreditam no Pai Natal. Só a simples ideia a faz torcer o nariz e revirar os olhos em sinal de pura descrença, por isso toma as devidas precauções para não se envolver a sério com ninguém. 


Apesar de gostar de personagens cínicas e cépticas e de todo o processo que as leva a mudar de opinião, ou melhor, que as leva a ter uma atitude mais soft em relação à matéria do amor, não consegui sentir aquela empatia pela Remy e muito se deve à forma como tratou o Dexter em momentos específicos da história. 
O moço não merecia. Especialmente quando o dito cujo fez tudo para que a moça se sentisse bem (e amada). Enfim, faz parte do charme deste tipo de histórias, há sempre aquele momento em que o casal se separa, por razões parvas, para depois se reconciliar no fim. O ponto mais alto deste livro para mim foi, sem dúvida, a banda do Dexter e todos os seus membros e o cão, cujo nome não me lembro, foi há muito tempo que li este livro, estávamos no ano de 2015 quando isso aconteceu... 


Life In Outer Space de Melissa Keil


Editora: Hardie Grant Egmont
Publicado em Fevereiro de 2013
Páginas: 316
Idioma: Inglês


Sinopse (Goodreads): Life in Outer Space is a romantic comedy about a movie geek & the dream girl he refuses to fall in love with. Sam Kinnison is a geek, and he’s totally fine with that. He has his horror movies, his nerdy friends, World of Warcraft – and until Princess Leia turns up in his bedroom, worry about girls he won't. Then Camilla Carter arrives on the scene. She’s beautiful, friendly and completely irrelevant to his plan. Sam is determined to ignore her, except that Camilla has a plan of her own – and he seems to be a part of it! Sam believes that everything he needs to know he can learn from the movies. But perhaps he’s been watching the wrong ones.




Opinião:

Melissa Keil foi talvez a melhor descoberta que fiz em 2015. Uma agradável surpresa que entrou directamente para o meu top de autores de romance contemporâneo preferidos e eu nem chego a ter um top 5 de autores de romance contemporâneo (agora que penso nisso é um pouco triste e caso não tenham reparado, estou a dar-vos uma dica para me sugerirem mais autores/livros interessantes). 
O que posso dizer sobre este livro, por onde começar?

Foi uma alegria e uma satisfação enorme ler esta história. O único defeito deste livro é ser demasiado PEQUENO. 

Life in Outer Space conta a história de Sam, um rapaz que adora cinema e que devora filmes como o Cookie Monster devora bolachas. É um nerd adorável portanto. Um adolescente com uma queda para o dramatismo cómico (já vão perceber porque usei estas duas palavras) e um grande amigo. Sam não é um aluno popular e, como é óbvio, anseia por se ver livre do secundário e ir para a faculdade, onde terá uma oportunidade de recomeçar a sua vida, longe de casa onde ninguém o conhece e onde estará mais perto de realizar o sonho de se tornar guionista (roteirista?) de cinema. 

A sua vida é um loop constante. Sempre a mesma rotina, as mesmas preocupações, até ao dia em que entra a miúda nova - Camilla. Uma miúda que vai pôr termo à monotonia dos seus dias, que vai virar todos os seus planos do avesso e que o vai confundir de formas inimagináveis. 

Quando ele percebe que gosta mesmo da Camilla...Bem... É aqui que entra a parte do dramatismo cómico, porque ele simplesmente não sabe como há-de lidar com a situação e é INCRÍVEL. 


Escusado será dizer o quanto adorei este protagonista. Nunca me revi tanto num personagem como me revi no Sam. Na sua fome de conhecimento, na sua atenção aos pormenores, no uso de citações de certos filmes ou na forma como ele usa referências de filmes na sua própria vida... Mas também nas suas incertezas, na sua insegurança e na forma como ele trata os seus amigos. Faz-me desejar (ardentemente) que ele seja uma pessoa real em vez de um personagem fictício.

Adorei cada momento que passei com estas personagens, o romance lento mas tão gratificante no fim e adorei como a história não cai nos típicos lugares comuns deste género de romance. Foi fácil fazer o filme deste livro na minha cabeça.

Vale a pena.


Every Last Word de Tamara Ireland Stone



Editora: Disney- Hyperion 
Publicado em Junho de 2015
Páginas: 368
Idioma: Inglês


Sinopse (Goodreads): If you could read my mind, you wouldn't be smiling.

Samantha McAllister looks just like the rest of the popular girls in her junior class. But hidden beneath the straightened hair and expertly applied makeup is a secret that her friends would never understand: Sam has Purely-Obsessional OCD and is consumed by a stream of dark thoughts and worries that she can't turn off.


Second-guessing every move, thought, and word makes daily life a struggle, and it doesn't help that her lifelong friends will turn toxic at the first sign of a wrong outfit, wrong lunch, or wrong crush. Yet Sam knows she'd be truly crazy to leave the protection of the most popular girls in school. So when Sam meets Caroline, she has to keep her new friend with a refreshing sense of humor and no style a secret, right up there with Sam's weekly visits to her psychiatrist.

Caroline introduces Sam to Poet's Corner, a hidden room and a tight-knit group of misfits who have been ignored by the school at large. Sam is drawn to them immediately, especially a guitar-playing guy with a talent for verse, and starts to discover a whole new side of herself. Slowly, she begins to feel more "normal" than she ever has as part of the popular crowd . . . until she finds a new reason to question her sanity and all she holds dear.


Opinião:

Every Last Word conta a história de Sam, uma adolescente com OCD (transtorno obsessivo) que tenta diariamente não ser engolida pelos seus próprios pensamentos, especialmente para que estes não levem a melhor em frente das suas amigas - que tanto valorizam as aparências. Sam tem um medo terrível que descubram o seu segredo. Ela pensa que, se deixar de fingir ser uma pessoa "normal", as suas amigas deixem de aceitá-la no seu grupo (um pouco tóxico), condenando-a assim a ficar sozinha. Sem ninguém, sem nenhum lugar para onde ir depois das aulas, sem nenhum grupo aonde possa pertencer. 

Para Sam, a vida podia ser um Verão eterno, a única altura em que se sente menos pressionada. Mas a escola recomeça e com ela voltam os mesmos problemas. Só com a ajuda de uma psiquiatra é que Sam consegue lidar - de modo precário - com o seu fingimento e com o seu transtorno obsessivo. Até ao dia em que descobre um grupo de pessoas - uns autênticos misfits - que se encontram, num lugar secreto na escola, para escrever poesia e a sua vida começa a mudar para melhor, porque com eles, Sam sente-se finalmente livre para ser ela própria.

Mais uma agradável surpresa e outra estreia. Nunca tinha lido um livro que abordasse, em específico, temas como a doença mental e o bullying, e para quem tem um histórico semelhante, esta história tocou-me ao ponto de me fazer chorar e é difícil fazer-me chorar. MAS, não pensem que este é um daqueles livros lamechas à la Nicolas Faíscas. Nada disso. Este não é um drama gratuito, até é bastante leve na sua abordagem, ou seja, trata dos temas com naturalidade e perícia, sem grande alarido, se é que me entendem.

Parte da razão porque gostei tanto desta história deve-se à voz da Sam, que é tão genuína. Nós sofremos com ela, rimos com ela, choramos com ela. Desejamos gritar-lhe aos ouvidos, para que ela siga o caminho lógico e se livre de uma vez por todas daquelas amigas parvas, que tanto lhe fazem mal. Só que lá está: É fácil dizer, difícil é fazer. Eu que o diga.
É realmente difícil encontrar a nossa própria voz, aprender a dizer não ou simplesmente sermos quem somos, porque não queremos ser os maus da fita ou os cromos ou os deslocados, porque isso pode significar não termos amigos. Mas é esta linha de pensamento que é errada e Sam felizmente percebe isso.

Causou-me uma certa aflição ler os momentos em que ela continuava presa a tanto negativismo, porque me revi em tantas coisas, mas também senti uma alegria enorme quando ela se juntou ao Poet's Corner - o grupo de poesia. Nesse lugar mágico, ela conheceu verdadeiros amigos, aqueles que não julgam nem gozam com malícia. Amigos que a encorajaram a não ter medo de ser quem ela é. Infelizmente, esses amigos só não conseguem fazer desaparecer os seus ataques de pânico, os seus pensamentos nocivos. Mas contribuem em muito, para que estes não sejam tão frequentes e tão maus.
Sam não só encontra bons amigos como encontra o amor através do AJ. As coisas não começam propriamente bem entre eles no início (e as razões são muito muito chocantes e tristes), mas o romance desenvolve-se, devagarinho, mas desenvolve-se e É TÃO BOM, porque eles fazem tão bem um ao outro.

Este livro também me fez bem, porque não me fez sentir sozinha. E mais importante, não me permitiu esquecer que os dias bons estão sempre à espreita, nós só temos que lutar por eles.

***

E pronto,está feito. Espero que não vos tenha maçado. Peço desculpa pelo post tão extenso, mas teve de ser. 

Sintam-se à vontade para comentar. Já conheciam estes livros? Digam coisas!  


domingo, 17 de janeiro de 2016

Novidade: És Tu

Este mês sai mais um livro de Frederico Moccia. Nunca li nada do autor, mas confesso que os títulos e as sinopses dos seus livros me chamam bastante a atenção. És Tu parece começar onde ficou o outro livro do autor, Aquele Instante de Felicidade. Sai dia 22 de janeiro.


No final de Aquele Instante de Felicidade, Ann desaparece, deixando Nicco de coração partido. Tinham-se conhecido durante as férias de Ann em Roma, a cidade natal de Nicco, mas tudo indicava que estavam a viver muito mais do que um simples romance de verão… O que Nicco sentia era amor verdadeiro; será que Ann sentia o mesmo? Terá deixado Roma, a cidade do amor, para fugir aos seus sentimentos? Será por isso que deixou para trás não só Nicco mas também a pedra em forma de coração que ele lhe ofereceu e que tanto simbolismo tinha? Mesmo de coração partido, Nicco decide que não é altura para desistir. Ele vai lutar pelo seu amor… nem que seja preciso viajar até ao outro lado do mundo. Convence o seu melhor amigo, o estouvado Ciccio, a ir com ele em busca de Ann… nos Estados Unidos! Afinal, como concluiu Nicco em Aquele Instante de Felicidade, "sem um sonho, não se vai a lado nenhum".

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Novidade: Diz-me Quem Sou

Hoje trago-vos uma novidade da Quinta Essência. Eu tenho um carinho especial por esta escritora, apesar de ter lido apenas um livro dela. Tenho o Teu Número foi um livro que adorei, a história é tão fofinha e leve e fez-me rir bastante e realmente não sei porque não voltei a pegar noutro livro dela.

Diz-me Quem Sou de Sophie Kinsella está entre os lançamentos de mês de janeiro que mais me interessam, se não será mesmo aquele que me deixa mais entusiasmada. O livro sai dia 19 de janeiro, fiquem atentos.



Sinopse: E se acordasses e a tua vida fosse perfeita?

E se um dia abrir os olhos e, de repente, a sua vida for perfeita? Por incrível que pareça, esse sonho tornou-se realmente realidade para Lexi Smart. Tinha um emprego mal pago, dentes tortos e uma vida amorosa horrível quando, uma manhã, acorda numa cama de hospital e descobre que a sua esplêndida dentadura deslumbra como um anúncio de pasta de dentes, as suas unhas têm uma excelente manicura, e as suas roupas e acessórios são os de uma mulher muito rica. E como se isso não bastasse, está casada… com um desconhecido!!! Superada a grande surpresa, Lexi pretende aproveitar o seu novo eu, com o qual poderá comprovar em primeira mão as vantagens e desvantagens que podem resultar de uma inesperada vida perfeita.

Sophie Kinsella é a genial criadora de Becky Bloomwood, a famosa «louca por las compras», uma das personagens mais simpáticas e perigosas da literatura. Com os seus milhões de fiéis leitores repartidos por meio mundo, Kinsella é uma das autoras mais divertidas e populares dos últimos tempos. Diz-me quem Sou vendeu mais de um milhão de exemplares só em inglês e mais de 250 mil em alemão. Além disso, foi número um em Inglaterra, Estados Unidos e Itália.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Novidade: After - Depois do Desencontro

Este mês sai a primeira parte do terceiro volume da série After, de Anna Todd. Esta série começou no Wattpad, como fanfic do membro dos One Direction, Harry Styles que chamou a atenção das editoras. Ainda não li nenhum volume desta série, mas tenho bastante curiosidade em fazê-lo. Sai dia 20 de janeiro.




Sinopse: No momento em que Tessa toma a decisão mais importante da sua vida, tudo começa a desmoronar-se. Revelações inesperadas acerca daquelesque a rodeiam ameaçam o futuro. Fragilizada, Tessa procura o conforto de Hardin - o único capaz de apaziguar tudo num beijo - mas este enfurece-se quando descobre o segredo que ela esconde. Tessa sabe que Hardin a ama, mas será isso suficiente? O ciclo de ciúme, raiva e perdão é extenuante. Conseguirá o amor dos dois ultrapassar todos os obstáculos? Se Tessa decidir obedecer ao seu coração, provocará ela… o fim?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Novidade: As Pedras Élficas de Shannara

As Pedras Élficas de Shannara é o segundo volume da saga de fantasia de Terry Brooks. Nunca li nenhum livro desta série, mas agora que saiu a série da MTV, confesso que me chama a atenção. Sai dia 15 de janeiro.



Sinopse: Milhares de anos depois da destruição do mundo tal como o conhecemos, uma nova lei impera sobre o mundo: a da magia. No entanto, avizinha-se uma ameaça terrível: uma horda de demónios impiedosos começa a trazer a morte e a destruição sobre todos os povos.
Apenas Wil Ohmsford, último herdeiro da linhagem de Shannara, detém o poder para proteger a princesa Amberle numa demanda impossível para salvar o mundo. Mas quando o próprio Ceifador lidera as hostes negras para os capturar, será Wil capaz de controlar a magia das misteriosas Pedras Élficas de Shannara?

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Para Tudo! Chegou o Carteiro - Dezembro


Desta vez, venho mostrar-vos os últimos livrinhos a chegar a minha casa no ano de 2015.



Estes quatro livros são todos de temas natalícios. O último é o Contos de Natal de Charles Dickens, na imagem não dá para perceber muito bem. Podem ler aqui a minha opinião sobre a Prenda de Natal e o NOS4A2.


Três destes livros são livros usados, que comprei a preços bastante reduzidos na Amazon. Saga vol 3 é uma graphic novel que consegui comprar com o dinheiro que tinha no cartão da Fnac. A Menina que não sabia ler foi uma prenda de Natal. Foi o único livro que recebi este Natal, pois aparentemente as pessoas acham (e bem!) que não preciso de mais livros.


Comprei os Aromas do Amor quase a metade do preço na Wook, juntamente com o Contos de Natal de Charles Dickens e a Prenda de natal de Glenn Beck numa das promoções que fizeram mesmo antes do Natal. E como eles são uns queridos, recebi A Herança do Vazio como oferta. Tenho alguma curiosidade em relação a este livro, pois passa-se na Índia e eu nunca li nada do género e também ganhou o Man Booker Prize de 2006.

Mini opiniões - Leituras de Natal



Eu (entenda-se Carla) adoro ler livros de acordo com a época do ano, portanto, durante o mês de dezembro li alguns livrinhos relacionados com a temática do Natal e venho falar-vos rapidamente sobre eles.


Penso que este conto foi o primeiro que li dos três livros. É um conto pequenino e muito fofinho. Quando me apercebi de quem era o narrador foi uma surpresa bastante agradável, nunca tinha lido um livro com um narrador deste tipo (e mais não posso dizer para não estragar a história a quem esteja interessado em ler). A história passa uma boa mensagem  e recomendo a toda a gente. Se estiverem interessados, o livro está disponível gratuitamente no site Smashwords. É um conto pequenino com apenas 12 páginas e vamos lá apoiar os autores nacionais.






Apesar da bonita mensagem que este livro passa, eu tive alguns problemas com a história do mesmo. Conta a história de um rapaz de 12 anos, Eddie, que vive apenas com a mãe, o seu pai tinha morrido há algum tempo atrás e ele não estava a lidar bem com os acontecimentos, até porque a morte do pai deixou-os numa situação financeira precária. Ele queria uma bicicleta para o Natal mas a mãe, como não tem dinheiro para tal prenda, deu-lhe uma camisola que ela mesma tricotou. Eddie não reage bem à prenda e a partir daí desencadeiam-se todas as ações que nos levam ao desfecho final.
Este livro é dirigido a leitores mais jovens e isso reflete-se na escrita. O tema da religião está também muito presente ao longo da história, e isso apanhou-me de surpresa porque nada na sinopse apontava para tal. Estes foram os dois fatores aliados ao facto de eu achar a história bastante repetitiva e achar a personagem principal uma criança mimada e do pior, representaram para mim os meus problemas com a história. Ainda assim, recomendo a leitura, pois tem uma mensagem realmente bonita e até pode ser que os leitores mais jovens acabem por gostar.


Este livro foi a minha leitura favorita do ano de 2015 e foi também o primeiro livro que li do autor. Contando que tenho mais dele em casa, não vai certamente ser o único. Demorou bastante tempo a chegar cá a casa mas valeu a pena.
Conta a história de Victoria McQueen, e de Charles Manx. Charles Manx é um homem horrível, que rapta crianças com a promessa de as levar para o seu mundo chamado Christmasland, um parque de diversões natalício. Vic foi uma das suas vítimas quando era criança e a história segue Vic e Manx, e acompanha a vida de Vic desde muito antes de ela se ter encontrado com Manx até à sua vida adulta. Vic foi a única criança a conseguir escapar de Manx, mas ele nunca a esqueceu e voltou para se vingar raptando o seu filho.
A história é fantástica, começando pelo rumo que ela leva, pela construção do mundo (pois tem alguns elementos de fantasia), a ação e o desenvolvimento das personagens. Depressa me vi a torcer e a sofre com a Vic. A imaginação do autor é extraordinária e tão depressa não vou esquecer esta leitura.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Balanço do Ano 2015 - O Bom, o Mau e o Vilão


O novo ano já começou e como tal resta-nos fazer um balanço das nossas leituras, não em quantidade, mas em qualidade. Assim, vamos escolher 1 livro para cada categoria, ou seja, um livro que adorámos (o Bom), um livro que odiámos (o Mau) e um livro que achamos que poderia ter sido melhor (o Vilão).

Ora vamos a isso!

O Bom

Life in Outer Space - Melissa Keil (Marina)

Em breve vou partilhar a minha opinião sobre o livro, mas posso dizer desde já que foi incrível em todos os aspectos: um herói nerd, romance lento e adorável, muito humor... Enfim, um daqueles que te deixa um sorriso na cara.




Nos4a2 - Joe Hill (Carla)


 Este foi o primeiro livro que li do Joe Hill e que livro! Li-o na altura do Natal, que foi a altura perfeita pois este livro tem bastantes elementos natalícios, ainda que não sejam os tradicionais. Adorei a personagem principal e as secundárias, vi-me a sofrer e a torcer por elas e odiei profundamente o vilão. A escrita do autor é fantástica, e a história não se lhe fica atrás. Nem tenho palavras para descrever.


O Mau

A Darker Shade of Magic - V.E. Schwab (Marina)

Eu tinha grandes esperanças para este livro, depois de ter lido tão boas opiniões sobre ele... Acontece que foi muito mau, tão mau que nem o consegui terminar. Foram umas 100 e tal páginas sem perceber qual era o plot da história. Normalmente, não me chateio tanto com a chamada exposição, as descrições do mundo e das personagens, mas neste caso roçou o insuportável. É possível que esteja a exagerar, mas na altura não tive paciência para tanto worldbuilding. Talvez um dia dê uma segunda oportunidade ao livro.



Slasher Girls and Monster Boys - Vários Autores (Carla)


Este livro é uma coletânea que vários contos de terror de diferentes autores. Achei que este livro seria uma ótima escolha para ler na altura do Halloween. Como eu me enganei! As histórias não me meteram medo nenhum e sinceramente nem eram nada de especial. Não gostei do estilo, da escrita, das histórias em si e até deixei a maior parte delas a meio, pois não me estavam a cativar mesmo nada.


O Vilão

Carry On - Rainbow Rowell (Marina)

Este livro poderia ter sido muito melhor se não me fizesse lembrar tanto do Harry Potter, fora isso é uma leitura muito agradável. Snowbaz <3



Em Parte Incerta - Gillian Flynn (Carla)


Este livro foi, para mim, o maior desapontamento do ano. Extremamente previsível e personagem completamente idiotas não abonaram nada em seu favor. Podem ler a minha opinião aqui. Mas, felizmente, a autora já se redimiu aos meus olhos, pois li o conto que ela lançou no fim do ano e adorei completamente.


E já agora, Bom Ano Novo!